quarta-feira, novembro 07, 2007

O último dia em Cingapura

Finalmente ele chegou no blog, o último dia. E vai passar rapidinho, só fotos só. Foi na Ilha de Sentosa, lugar turístico com praias, shows, teleférico, ressorts, cassino e estudio do Steven Spielberg (em alguns anos).
Indo de teleférico pra ilha...

Tomando côco de Cingapura. Isso mesmo, vem descascado e embrulhado.

Visão do mirante (pro Norte) que diz ser o ponto mais ao sul da Ásia

Coqueiros ao fundo.
Golfinho no show dos golfinhos.

quinta-feira, novembro 01, 2007

São Paulo FC, o melhor! Pentacampeão Brasileiro 2007!


Eu e o Gustavo já sabíamos do Penta, desde o jogo contra o Náutico no Morumbi, 2 meses antes da grande conquista.

Salve o Tricolor Paulista, o campeão dos campeões.

sexta-feira, outubro 12, 2007

O Dia que valeu por 1 mês

Sábado combinamos de conhecer a cidade fazendo um tour. Era o esquema de um ônibus aberto em cima que anda pela cidade e dá pra descer/subir (hop-on/hop-off) onde quiser. Com isso foi possível ter uma visão geral de como é Cingapura. Pra começar, vejam aí abaixo o símbolo da cidade/país, The Merlion. É um leão com corpo de peixe que, segundo eles, é o fundador "lendário" de Cingapura. Por isso Cinga (leão) Pura (cidade) em malaio.

Fazendo o tour, passamos por este caminhão com trabalhadores (coisa muito comum lá). Eu tava tirando fotos dos prédios e o cara com a mão erguida gritou: tira de mim! Aí eu tirei e disse pra ele que agora ele ficaria famoso. Aqui estou cumprindo o que falei pra ele.

Uma das coisas que mais impressiona em Cingapura, depois do calor infernal, é a arquitetura magnífica da cidade. Desde estilos romano e chinês antigo até designs extremamente modernos. É realmente impressionante as construções que se ve por lá. Juntei fotos que tirei nesse dia no video a seguir pra mostrar a beleza e os contrastes da arquitetura em Cingapura.


Dois lugares que passamos e descemos merecem o maior destaque: Chinatown e Little India. Nesses bairros, as pessoas vivem como se estivessem nos seus respectivos países de origem (China e India). E foi lá que eu tive umas das experiências mais surreais da minha vida, ao entrar e testemunhar os rituais dos templos Hindu e Budista.

Em Chinatown, vende-se todo tipo de ervas e animais nas ruas pra uso medicinal. Aí vc chega lá, fala o que tem, e eles te recomendam um remédio de cavalinho do mar seco com casca de cobra com alguma erva (foto abaixo). Entramos numa dessas farmácias de medicina chinesa e é incrível a organização e limpeza. E vimos os caras preparando as receitas (todas escritas em chinês). Eles medem todos os ingredientes numa balancinha manual (parece bem no olhometro). Daí vão fazendo uns montinhos que tem de tudo e no final moem pra fazer o pó. Nunca imaginei que ia ver isso ao vivo na minha frente. Incrível. Pena que não deixaram tirar fotos.

Por lá mesmo almoçamos, comida chinesa é claro. Com pauzinho, é claro. Garfo e faca nem existe. Mas tava gostoso esse noodles e não tinha nada de estranho (pelo menos eu não vi nada d+ no cardápio em chinês hehe). Tomamos uma cerveja de Cingapura (Tiger) que desceu doce, de tão calor.

Também foi legal ver os táxis de chinês, essas bikes que tem até capota, vejam só.

Mas sem dúvida o templo budista foi que chamou mai atenção. Gigante, imponente, vermelho, parece coisa de filme. Muito bonito, assim como por dentro.

Lá dentro era tudo muito bem cuidado, bonito. A parede era cheia de pequenos budas lado a lado. E, acredite, cada um em uma pose diferente. Centenas deles. Tinham monges vestidos de laranja lá também. É até difícil descrever um lugar desses. O som que se ouve lá dentro traz uma paz, é diferente. Ao invés de descrever, vejam o vídeo abaixo que fiz, prestando atenção nos detalhes e tentando ouvir o som ambiente.

Mudando da China pra India, mas ainda em Cingapura, conhecemos o templo hindu (foto abaixo). Este é o local mais diferente que eu já fui na minha vida. De fora dá pra ver todas as esculturas e um detalhe, não se pode entrar com calçado, somente descalço. Aí todo mundo larga os sapatos na entrada, sem preocupação nenhuma.


Olha eu com o pézão no chão dentro do templo hindu.

Assim como no templo budista, o interior é fascinante. Neste caso, ainda mais pois os rituais estavam em plena ativadade e, diferentemente dos budistas, há muito barulho nas orações. O ambiente também não tem nada a ver com o templo budista. É bem mais bagunçado, colorido, sujo. Me dá a impressão de ser algo bem mais popular. Os monges (ou pastores? ou...?) se vestem com uma canga branca que só cobre parte do corpo. Eles fazem todo tipo de benzimentos nos diversos deuses que têm no templo, e entregam comida (eu vi banana) para os fiéis. As imagens dos deuses também são algo muito exótico. Aliás, tudo nesse local era incrivelmente incomum pra mim. Nunca me senti tão em outro mundo como dessa vez. Não percam o video a seguir. Prestem atenção nos sons, cantos, rituais que eu consegui filmar.

Pra terminar esse dia cheíssimo, fomos a um show ultra moderno numa ilha à beira mar. Era um show de luzes, laser, fogo, água e som. Uma combinação disso tudo pra contar a história de uma princesa bla bla bla. A histórinha era mais pra criança. O legal mesmo eram os efeitos espetaculares como projeção 3D, explosões, etc. Vejam a seguir partes do show.

Dia da minha apresentação

No dia da minha apresentação, acordei cedo pra fazer uns ajustes e dar uma treinadinha. Fui pra sessão de robótica, que não estava muito cheia, e sentei pra assistir as 3 apresentações anteriores à minha. Como sempre, gosto de caprichar nas minhas apresentações e valorizo quem faz isso também. Eis que o 1º apresentador já começou chutando o balde: trabalha na NASA e tinha trazido o seu robô real pra demonstrar na hora. Foi legal o trabalho e mais ainda o bichinho de 4 pernas se arrastando pela mesa. Pena que o cara, americano, tenha falado com certo ar de superioridade que não cai bem em encontros científicos. Pior ainda foi que ele caiu fora da sessão tão logo terminou sua fala.

O próximo trabalho foi tão bom que eu nem lembro do que se tratou. Mas o terceiro foi bacana, muito bacana. Evoluiram um controlador pra dirigir um carro de corrida de controle remoto. E ficou tão bom que ganhou de várias pessoas em diferentes circuitos. Aí o apresentador, que era chair (chefe) da sessão, mostrou vídeos do carrinho, vídeo on-board, etc. Pensei comigo, legal, mas esses caras tão inflacionando a sessão. Desse jeito ninguém vai achar graça na minha apresentação. Oras, um traz o robô, o outro mostra carro de corrida....meus vídeos de hospital já eram hehe.

Bom, detalhe que esse cara levou 10 min a mais do que o tempo permitido. Mas, como era ele quem mandava, ninguém falou nada. Daí na minha vez, resolveram que eu não podia atrasar. Então ta né. Fui, falei, mostrei, expliquei e terminei dentro do prazo direitinho. Fizeram algumas perguntas logo depois e, ao final da sessão, algumas pessoas vieram falar comigo. Parece que gostaram.

Aliviado e livre da apresentação, fiquei vendo uma ou outra sessão até a tardinha, quando íamos fazer o safári noturno. Isso mesmo, é o único zoológico que só funciona de noite no mundo. Eles usam umas luzes especiais e tal. Lá no zoo, a gente tinha direito a uma janta. Tinham várias opções e eu quis pegar, pra garantir, a italiana. Era italiana mesmo, macarrão, molho vermelho. Mas olhe na foto o que eles inventaram. Botaram uns mariscos, lula e camarão no meio do molho. Até a comida italiana não escapa, ta loco.

Depois fomos de tremzinho passando por vários bichos. A guia falava bem baixinho e pedia pra não tirar foto com flash pra não assustar os animais. Pra que, um bando de japa na nossa frente só que tirava foto com flash. A guia falava pra parar, eles continuavam (veja no filminho, logo no começo eles usando flash e depois tomando um pito). ÊÊÊ japas! Até que a gente explicou meio na mímica pra eles e eles entenderam.

A verdade é que nem todos os bichos ficam na parte iluminada. Aí teve uma hora que não tinha nada. Eu, querendo zoar com os japas, gritei: -- ali, ali!!! Aí todo mundo: -- onde, onde??? -- Ele acabou de correr, eu disse. E os japas: -- ahhhhhhhh. Huahuahuhau, foi muito engraçado os japas procurando o bicho.

Andamos quase 2 h vendo bichos (vendo meio de longe, não é muito de perto). Vimos leão, flamingo, elefante, hipopótamo, entre outros. Depois voltamos pra civilização e então pro hotel. Precisava descansar do dia cansativo e se preparar pro fim de semana turistão.


domingo, outubro 07, 2007

Dia do Banquete

Véspera da minha apresentação, que não estava pronta ainda. Durante o dia todo fiquei assistindo a diversas sessões e, vira e mexe quando não tava muito interessante, eu ia fazendo ajustes nos meus slides.

À noite era o jantar da conferência. Eu não tinha certeza se ia por que precisava terminar minha apresentação. Mas, a brasileirada começou a se agrupar e fui então no jantar com eles. E não me arrependi, embora não tenha sido a comida o que mais me agradou. De fato, a comida foi ótima, pra quem gosta de coisas meio exóticas e principalmente seafood (coisas do mar).


Foram 7 pratos em sequência. Não vou lembrar todos agora, mas teve lula, teve peixe, teve sopa, teve macarrão. Dá até pra dizer que tinha algumas das coisas que a gente conhece, mas eles sempre botavam algo a mais que pra mim não precisava. A sopa, por exemplo, tinha umas algas no meio com uma consistência meio nojenta hehe.


O pessoal que tava na mesa, a maioria, tava adorando. Mas eu e outros só experimentavam e olha lá hehe. E pior que com os garçons não tinha conversa não, eles enchiam os pratos de todo mundo e não adiantava falar que não queria. Sorte de quem gostava, que daí a gente passava pra frente hehe. Mas era tanta coisa que, de pouquinho em pouquinho, deu pra jantar.


Bom, como eu disse, não foi a comida o que me marcou nesse jantar. Foram, na verdade, os shows que aconteceram durante o banquete. Isso mesmo, tinha um palco e a cada pouco vinha algo típico de Cingapura. No começo vieram uns caras meio vestidos de gueixa (ou coisa parecida) e ficaram dançando. A seguir, foi o mais legal: um cara com uns sacos e cestos. De dentro, ele ia tirando cobras. Wow, aquilo foi diferente. E o cara brincava com as cobras, provocava e ia contando a historia de cada uma.

Daí um pouco, ele dava beijo a cobra, enroscava no pescoço e no final, convidou o pessoal pra subir lá e experimentar a cobra. Eu hein! Pior que várias pessoas foram: uns caras, uma loira, sei não hahaha. E aí foi engraçado por que estávamos dividindo mesa com um casal super simpático da Austrália. E aí o cara queria que a mulher desse fosse lá pegar na cobra pra ele tirar foto. E ela foi! (mas não é a da foto) Isso é que é amor hehe.


Teve ainda um show com um cara de máscara que imitava bichos (um tigre eu acho) e ia trocando de máscaras meio magicamente. E, pra fechar, uma turminha veio dançar com uns pedaços de pau. Aí chamaram o povo pra lá dançar, tendo que ficar pulando pra lá e pra cá. Ah pronto, nossa amiga brasileira foi lá dançar, junto com outras pessoas. Vejam aí no vídeo.


Foi bem divertido, bem diferente. Cumpriu com a expectativa de quem esperava conhecer as particularidades de um país asiático. Ruim só que eu tive que ficar até de madruga terminando meus slides pro dia seguinte. Mas deu tudo certo, como eu vou contar no próximo post.


quarta-feira, outubro 03, 2007

Cingapura - Dia 3

Dia 3

Começou pra valer a conferência. Sessão de posters cheia e dá-lhe comida na moçada. Mesmo sendo de manhã já rolava uns rolinhos primavera e coisas apimentadas. Foi aí que comecei a encontrar a turma do Brasil. É sempre assim, no começo dá impressão que não tem brasileiros. Aos poucos eles vão aparecendo e, nesse congresso, contamos uns 10 ou mais no final. A maioria eu não conhecia. Tinha gente de Minas, do Rio, do Japão (morando lá) e até do Paraná. Olha aí na foto de baixo parte da turma brasileira. (Sildomar - Tokyo, eu, Helio - Rio, Elizabeth - Ouro Preto, Gerson - Rio, Renato - Ribeirão Preto)



Assisti umas sessões de papers e logo era almoço. E o congresso oferecia almoço pra todo mundo. Dá-lhe comida. Coisas do tipo lasagna de frutos do mar e pro aí vai. Eu que não sou muito fã de comidas exóticas tive que me virar hehe. Mas a comida era boa sim, muito boa segundo a opinião da maioria do pessoal.

Aliás não só a comida era abundante, os garçons também. Impressionante, tinha quase 1 por mesa. Era você olhar pro lado que já aparecia alguém pra atender. Se bebesse um gole de água, imediatamente eles vinham encher o copo. Se botasse o guardanapo no lugar errado, lá vinham eles arrumar. Nunca vi um povo tão preocupado em bem servir. Aliás, em tudo. Guias, garçons e até mesmo as pessoas na rua, muito prestativas.

Mais sessões de paper o resto do dia e conheci uma turma de portugueses lá. A noite resolvemos ir comer comida típica. E quem nos guiou foi um dos portugueses. Bom, no Brasil a fama dos lusitanos em questões de localização não é das melhores. Mas Ok, ele disse que sabia o caminho hehe, fomos atrás. Advinha o que aconteceu? Não me levem a mal, talvez tenha sido coincidência, mas a gente se perdeu hehe. Deu um trampo pra chegar no tal lugar. Olhem na foto abaixo Elizabeth, eu, Fernando e Mirassol (portugueses).


Lá era como um shopping cheio de quiosques só de comida. E tinha umas coisas um pouco diferentes. Primeiro um bando de cingapuenses (?) dançando musica americana. Digo, era uma dança toda cheia de passinhos coerografados e repetitivos. Era tipo um tai chi chuan e, curiosamente, eles faziam aquilo na frente de todo mundo e sem professor nem nada. E não tavam nem aí. Tinha velho, novo, mulher, homem, tudo misturado. A Elizabeth, colega brasileira, ficou louca pra dançar com eles. E foi mesmo, fizemos até vídeos hehe. Veja se é dificíl achá-la no meio da turma dançando haha. Mas até que ela foi bem pra quem não sabia os passinhos.



Mas fomos lá pra comer. E putz, cada coisa que tinha. Sopa de órgãos de porco, rim, intestino, etc. Eu hein!!! Veja na foto se dá pra ler os ingredientes das sopas (estomago, rim, figado, espinha, etc.)

Acabei comendo um noodle lá (tipo uma sopa de nissin com vegetais e carne). Outra coisa que chama a atenção é como a comida lá é barata. Muito barata, mais que no Brasil.

Cingapura - Dia 2


Dia 2

Foi o primeiro dia da conferencia. Como era soh de tutoriais eu soh fui pegar meu pacote da conf. Soh iam liberar mais tarde mas dei sorte de encontrar um prof brasileiro, o Helio. Dai ja fomos tomar um café e fico td certo. Não fiz muita coisa o resto do dia. Soh peguei o pacote e fui descobrindo descobri q essa era a conf mais bem organizada q eu ja fui. Muito mesmo, nos minimos detalhes. Reflexo do q eh Cingapura, lugar onde td funciona direitinho e eh bem feito. Melhor q os eua de lonnnge.

A noite era a festa de abertura. Era num museu e eu fui andando pra lá, naquele calor, suando bicas. Achei que sabia o caminho e acabei me perdendo, dei voltas e voltas até achar o museu, meia hora mais tarde. Até que tava boa a comida, embora um pouco exótica de mais pro meu gosto. Aliás, era só o começo hehe. Bati um papo com o pessoal que mexe com sist. Imunológicos e fiquei curtindo o visual da sacada do museu. Era bem na beira de um rio, cheio de barzinhos e prédios. Muito bonito.

terça-feira, setembro 25, 2007

Cingapura

Oi pessoal, td bem?

Vou postar agora sobre minha viagem a Cingapura. Quando eu estiver de volta aos EUA, vou publicar os posts sobre o tempo que estive no Brasil, que foi ótimo aliás. Fiquem ligados.


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Bom, cheguei em Cingapura. Eu estou bem. Cansado, meio zuado por causa do fuso (+11h) e jetlag, mas to bem. Cheguei bem disposto pq deu pra descansar relativamente bem nos voos. Consegui dormir bastante e o tempo ateh que passou mais rapido (embora tenha sido 1 dia inteiro de viagem).


A conexao na Africa do Sul era apertada e foi um pouquinho corrido. O unico porém é que, apesar de eu ter pego o voo, minha mala nao. Eu ja desconfiava que isso ia acontecer e por isso trouxe umas provisoes na mochila.

Alias eu e outro brasileiro que viemos na mesma rota tivemos a mala faltando. Dai fiz toda a requisiçao e tal pra receber a mala aqui no hotel. E ja no dia seguinte a viagem, entregaram a mala direitinho. Menos mal.

Singapura me parece um lugar muito bonito e bem cuidado. O cara do taxi disse q tudo eh meio artificial ou seja, feito pra ser assim, diferente do pais original que um dia existiu. Mas eh 1o mundo, limpissimo, cheio de arvores, flores, ruas grandes, predios gigantes e zoio puxado hehe.

No hotel, fiquei no 41o. andar, bem alto. Com vista pro mar, ou melhor, bem defrente pro porto, cheinho de navio. Parece q nao tem praia aqui. Eh bem quente e umido.

Descobri tambem que no mesmo predio do hotel, embaixo, tem um shopping imenso. Tem de tudo la. Muitos restaurantes. Já almocei um burguer king hehe. Mas devagar começo a experimentar as comidas locais. Será? Ah, tem até um supermercado, ja fiz minhas compras basicas de agua,leite, etc.

O problema maior aqui é internet. Embora eles sejam todo high-tech, a internet soh tem paga e é caro pra kct. Fiz de tdo pra conseguir acessar a net. Soh deu certo qdo fui na sacada do meu quarto, com o laptop equilibrado na beira, segurando com uma mão e digitando com a outra. Aí consegui pegar algum sinal free.

Agora arrumei um esquema mais profissional: montei a tabua de passarroupa na sacada, botei o laptop em cima e puxei uma cadeira. Pronto,meu escritório com vista pro porto e pra uma roda gigante gigantesca. Ah, como ta muito quente e minhas provisoes provisórias não incluiram um shorts, to de cuecão aqui na sacada. Acho q não da nada, pq opessoal ta tudo pelado la embaixo nas piscinas......

Ontem a noite fui dar uma volta aqui por perto. Tem umas praças muito bonitas. Fica pertinho da beira-mar e la eh bem bacana. Cheinho de gente sentado batendo papo. Tem ateh uns shows orientais ao ar livre. Tem umas gueixas andando de perna de pau. Ah, o que eu mais vi foi casalzinho namorando nos bancos. Quer dizer, vamos usar o termo namorando pq essa hora nao da pra usar outro termo hehe. Tipo, rola uma pegação mais ou menos viu. Outra coisa impressionante: todo mundo fuma aqui, ta loco. Mulecada nova, tudo fumando. Eu hein.

Bom, ja ta começando a conferência quarta. Ja peguei minhas coisas e a organizaçao ta muito boa. A bolsa que ganhamos eh a melhor de todas as conferencias que ja fui. Nao tem nem o nome do congresso, ou seja, da pra usar pra valer. Por acaso encontrei com um professor brasileiro que eu conheci em outro congresso. Assim fica melhor. Ja estamos combinando uns passeios pro fim de semana.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Vejo vocês no Brasil :-)

Acho que não é mais novidade, mas em 3 dias estarei desembarcando no Brasil. Após 10 meses e 9 dias sem pisar na terrinha. É, esperei bastante por esse dia mas ele chegou. Por isso mesmo é que não tenho postado mais no blog. Ou seja, preciso guardar as histórias para contá-las pessoalmente hehe. Mais do que isso, o trabalho anda puxando já que o tempo encurtou devido a minha viagem.

Portanto, próxima parada: Brasilll...sil...sil.

Não ficarei muito tempo mas pretendo aproveitar ao máximo e matar saudades.
Logo depois, o destino é Cingapura. Conferência de Computação Evolutiva onde vou apresentar meu trabalho. Mas isso é outra história.....

Até logo a todos, aguardo ansiosamente para reencontrá-los.


Aquele abraço!

sexta-feira, julho 06, 2007

A história do Gênio e a Lâmpada

Se alguém pensou que eu ia contar uma piada ou uma parábola ou qualquer coisa do gênero, não é isso não. É uma história real mesmo. O gênio, no caso, sou eu (leiam e verão o porquê). A lâmpada, por sua vez, bem, é a lâmpada fluorescente da minha cozinha que queimou.
Isso mesmo. Há umas 3 semanas atrás a lâmpada queimou. Quer dizer, não é que queimou. Acontece que ela fica naquele acende não acende, pisca pisca e não vira nada. É aquela coisa de vc ligar o interruptor e ficar esperando ver se vira ou não. Só que o treco fica daquele jeito pra sempre e vc lá tentando cozinhar ou lavar uma louça naquele breu. Não sei se vcs já passaram por essa experiência, mas é pior que boate. Vc quase fica cego com aquele pisca pisca e vc vai ficando puto com aquilo, que raiva. É melhor ficar no escuro.

Entretanto, veja bem que é a única lampada de teto que tem no meu apto (coisa de americano). E estragou justamente no único lugar que eu preciso de luz: a cozinha. Logo no outro dia eu procurei em uns 3 mercados e, é incrível, mas eles não vendem aquelas lâmpadas lá. Só loja de coisas elétricas ou hardware como eles têm aqui (nenhuma por perto, lógico).

No dia seguinte eu até tentei cozinhar no escuro. Imagine, eu já sou uma lástima na cozinha, no escuro então.... hehe. Mas vá la, um ovinho frito feito à luz da geladeira pareceu que ia funcionar. E até funcionou, mas só até quando eu precisei por sal no ovo. Putz, como que vc sabe quanto sal vc tá pondo. O jeito foi sair correndo com a panela na mão até a luminária da sala. Aí sim salguei o bixinho direitinho e deu certo.

Se funcionou levando a panela até a luminária, por que não trazer a luminária até a panela? Ahn! Idéia brilhante! Fiz isso, quer dizer, tentei. O problema é que é uma luminária alta, que fica no chão e a porcaria do fio é curto demais pra porcaria da única tomada que fica onde? No alto. Que sorte viu! Desiste de comer em casa mesmo.

Eis que um dia, pufff, a sem vergonha da lâmpada ligou. Ao mesmo tempo eu tive uma idéia de gênio: "vou deixar essa luz acesa pra sempre! assim não vou ter mais problema". E foi isso que eu fiz. Não apagava ela quando ia trabalhar e nem à noite quando ia dormir. Eu não gosto de dormir com claridade, mas dessa vez era por um bom motivo: durmo no claro mas pelo menos não como no escuro hehe.

E assim foi. O tempo passou e, +/- uma semana depois, numa bela noite eu deitei e não conseguia dormir. Me encheu o saco aquela luz. Acabou minha paciência. Fui lá e apaguei. Nossa, como foi bom dormir naquela noite hehe. Dormi bem como não dormia fazia tempo.

No dia seguinte, finalmente descobri onde tinha uma loja de hardware e fui a pé mesmo buscar uma lampada nova. Custou menos de 2 dolares. Cheguei com a lampada nova, mas antes de trocar, dei uma ligadinha de leve no interruptor. Puff, ligou na hora. Pensei, ué. Apaguei, liguei, acendeu na hora! Tec tec tec tec tec..... Liguei e desliguei aquele interruptor uns 10 minutos sem parar. E a lampada funcionou como se fosse nova, desgraçada. Agora! Parece brincadeira né, mas não é não. A safada tá acendendo que é uma beleza.

Resultado, enconstei no canto a lampada nova e vou esperar a velha morrer de vez. Aí eu troco. Do jeito que a coisa vai, isso não vai acontecer nunca. Mas.... se e quando ela queimar de vez, eu volto aqui pra contar.
Grande abraço!

sexta-feira, junho 15, 2007

Fotos saborosas...

Olá!

Não vou escrever muito, vou apenas deixá-los com água na boca hehe. Por esses dias ganhei uma cozinheira que tá saindo melhor que a encomenda.

Pra quem está acostumado a só comer a "maravilhosa" comida americana, tenho passado muito bem obrigado. Desde o simples arroz e feijão do dia-a-dia até um caprichado rondeli, hmmmmm.

Olhem as fotos a seguir. São apenas algumas das guloseimas dessas últimas semanas.

Vou começar pelo aperitivo. Batatinha frita (caseira) com cerveja.
Depois, que tal um delicioso arroz com feijão bem brasileiro, acompanhado de omelete e banana frita. A banana deu um trabalhinho, mas valeu a pena, ficou muito boa.


Um outro prato, para dias especiais: rondeli de presunto e queijo. Maravilhoso!
Pra terminar, a sobremesa é claro. Havia muito tempo que eu não comia pudim. Enchi o saco da minha cozinheira pra ela me ajudar a fazer no dia do meu aniversário. Peguei a receita com a minha vó e também com minha mãe. Preparamos tudo e botamos pra cozinhar. Ok, a panela era toda improvisada, mas não precisava ter demorado tanto né. Levou umas 3 horas cozinhando em banho maria hehe.
Não ficou lindão não, mas deu certo e ainda por cima ficou uma delícia hmmmmmmmmm.


Viu vó, não falei que o pudim ia sair? hehehe Ficou bommmmm d+.

Bom, agora eu vou indo por que fiquei com fome. Vou assaltar a geladeira, tchauuuu

quarta-feira, maio 23, 2007

A distância moderna

Há algum tempo eu ja venho pensando em escrever este post. Há bem mais tempo ainda eu tenho experimentado um pouco daquilo que vou falar. Vou comecar exatamente usando o que estou fazendo agora como exemplo. Por falta de tempo (e preguiça), deixei pra escrever este texto no onibus, pois descobri que eh uma boa coisa pra fazer nos 20 min ou mais que eu gasto no busao indo ou voltando do trabalho. E como eu faço isso? Tecnologia! Mas nao eh exatamente esse o meu ponto. A questao eh que estou aqui falando do meu celular, do busão, de DC, dos EUA com cada um que le esse texto como se estivessemos juntos. The bottom line, como se diz em Ingles, eh: a tecnologia esta fazendo as distancias acabarem.

Quando mudei pros EUA, tinha uma grande preocupação em como eu faria pra me manter proximo das pessoas q eu gosto, das coisas do Brasil, do meu Sao Paulo, etc. Mas uma coisa que me fazia sentir mais tranquilo era pensar que eu ia ter Internet sempre. E com o tempo passando, eu percebi que realmente eu pude manter contato direto, diário com minha família, amigos, notícias, etc. Pra se ter uma idéia, acreditem, desde que eu cheguei aqui eu NUNCA fiz uma ligação telefonica para o Brasil. Falta de consideração? Não, culpa do Skype mesmo. Ou seja, do computador posso ligar e falar com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. Tem MSN também, tem Orkut, tem muita coisa. E não é apenas conversar via voz; com uma webcam e um microfone bom, as pessoas podem me ver e eu vê-las também. E é algo que não está restrito a poucos minutos, acontece o tempo todo, a qualquer hora. Quantas vezes não fiquei fazendo mil e uma coisas longe do computador enquanto batia papo com alguém. Aliás, bater-papo é um termo que não exprime direito essa nova realidade. O termo correto talvez seria tele-presença. Mas não importa, o fato é que com tamanha frequência e proximidade que essas tecnologias permitem se comunicar com outras pessoas, me arrisco até dizer que só falta mesmo a presença física da pessoa no mesmo lugar pra não existir distancia alguma.

Eu lembro até de comentar isso com Tiago, quando estavamos tristes porque cada um tava indo pra um canto diferente (e longe). Nós, dessa geração, somos extremamente privilegiados pela tecnologia existente. Pegando um avião por algumas horas, vc está em qualquer lugar do mundo. Com a Internet, celular, etc. a gente pode conviver de uma forma muito próxima, íntima, com nossa família e amigos, já que todos estão 24 h online, interligados. Podemos nos falar a hora que quisermos, com quem precisarmos, pelo tempo necessário. Podemos ver uns aos outros, desabafar, pedir conselho, comemorar um gol, contar piada, cozinhar com a ajuda da mamãe a cada passo da receita (fiz isso ontem!) e até se mostrar ao vivo brincando no meio da neve caindo. É mole??!!

Imagine no tempo que só se viajava de navio e levava meses. Notícias só pelo rádio e com hora marcada. Imagine quando nem telefone existia. Não, eu não consigo imaginar....

É... realmente é uma revolução sem precedentes. E é apenas o começo hein! A distância virtual é quase nula e diminui a cada dia. Tudo tão próximo... tudo tão mais fácil. É... fico pensando que tive sorte de ir pra “longe” justamente quando longe se resume a alguns milésimos de segundos que a informação leva pra chegar ao destino através de um cabo de fibra ótica. Não tenho dúvida que essa minha mudança foi infinitamente mais fácil e suportável com tantas modernidades. É... a distância não existe... estamos tão próximos............................ e ao mesmo tempo tão distantes!!!! Sabe.... mesmo com tudo isso, ainda me sinto sozinho.... ainda sinto falta do abraço do meu pai.... do cafuné da minha mãe.... do colinho da minha vó.... do beijo da minha namorada.... das bagunças com meus irmãos.... da atenção da minha sogra.... da companhia dos meus amigos.......

Nossa.... como a distância é enorme!!!!

Poxa..... como é triste estar longe..........

quinta-feira, maio 10, 2007

Completando 1 ano de Estados Unidos

Olá meus amigos. Estou mais uma vez postando no blog. Entretanto, se alguém não percebeu, este não é apenas mais um post qualquer; é um post especial. Especial pois, acreditem, exatamente hoje completa 1 ano que eu vim pra terra do Tio Sam. Ah, coincidentemente, este post é o de número 100. Curioso não?! Juro que eu não tinha planejado isso hehe.

É incrível como esse 1 ano passou rápido. Foi rápido, mas não foi moleza. Vocês sabem quantas dificuldades eu passei. Ansiedade com as novidades. Teve o seguro social que levou meses pra sair. Teve uma complicação enorme pra eu arrumar um lugar pra morar. Eu fiquei um tempão sem ser pago. O trabalho foi bem puxado e difícil. Incertezas ao longo do caminho. Novo visto e documentos pra tirar. Sem contar a adaptação à vida completamente diferente aqui e etc. etc. etc. Tantas outras coisas que vcs nem imaginam e que eu nem lembro mais também hehe.

Mas deixa pra lá as más lembranças. Apesar que, não podemos esquecer que os percalço sempre servem como aprendizado. De qualquer forma, o importante é o agora, e o futuro é claro. E nesse momento, eu posso revelar algumas novidades prometidas, que agora são certezas. Novidades, aliás, que me deixam feliz por saber que todo o sacrifício valeu a pena e que coisas boas estão por vir.

Bom, como todo mundo sabe, eu cheguei aqui como um mero aluno de doutorado fazendo um estágio temporário de pesquisa. Do nada, a Microsoft caiu do céu. Comprou nosso grupo e eu fui agraciado por ser contratado. Mesmo assim, o caráter temporário do meu contrato foi mantido. Foi então que, 1 mes atrás, recebi uma proposta pra ser contratado definitivamente. Eu nunca tinha sonhado com isso, e incrivelmente estava acontecendo. Só que apenas a oferta não era suficiente, eu dependia de um novo visto pra poder ser efetivado. O tal visto é o mais difícil de ser conseguido e tinhamos apenas 1 semana pra pedir. Conseguimos, em tempo. Mas, por ano, o governo permite apenas 65 mil desse visto. Um absurdo de 150 mil pessoas pediram já no 1º dia. O método de seleção: sorteio (aleatório mesmo). As chances não eram muito favoráveis, e caso eu não fosse sorteado, podia arrumar minhas malas e voltar embora pro Brasil. E não é que, mais uma vez, eu ganhei na loteria: fui sorteado. E posso, depois disso tudo, afirmar: sou oficialmente e definitivamente um pesquisador/desenvolvedor na área de robótica da Microsoft, a maior empresa de software do mundo. Eu realmente só tenho a agradecer!!!!

Tem uns detales importantes que pesaram nessa difícil decisão de ficar aqui. Primeiro, vou trabalhar fazendo exatamente o que eu gosto e sempre quis fazer, tendo um poderoso suporte profissional por parte da MS. Segundo, o acordo que acertamos me permite continuar com meu doutorado, indo para o Brasil com a frequencia necessária para que eu possa defender e obter meu título de doutor. E, finalmente, a Fer topou vir pra cá comigo, no tempo certo, é claro.

Não foi uma decisão fácil. Eu gosto muito do Brasil e gosto de muitas pessoas que estão no Brasil. Mas, essa era uma chance única e um momento da vida muito propício para esse tipo de desafio. É triste pensar em ficar longe de tantas coisa boas, pessoas, situações, etc. Espero que, mais uma vez, o sacrifício valha a pena. E há de valer!

Eu aprendi muito, muito mesmo nesse 1 ano que passou. Aprendi muitas coisas técnicas do trabalho, aprendi a conviver dentro de um ambiente de empresa, aprendi a me virar sozinho em um mundo onde eu sequer entendia o que outras pessoas falavam comigo, e por aí vai. Entretanto, sinceramente, de tudo que aconteceu, o que mais me marcou foi aprender o quanto as pessoas que fazem parte da minha vida são importantes pra mim. Minha família, minha namorada e sua família, e meus amigos todos. Se há um ano atrás eu os “deixei pra trás” com meu coração apertado, com medo de perder ou enfraquecer nossos “vínculos”, hoje eu posso dizer que aprendi que tudo aquilo que é verdadeiro, o amor, a amizade, nunca se abala: eles transcendem a distancia e o tempo. Eu aprendi que a saudade não serve pra causar tristeza, mas sim pra enaltecer e reforçar o quanto gostamos uns dos outros. Por tudo isso, eu posso dizer que valeu a pena. Não tenho dúvidas de que sou um cara abençoado por ter tantas pessoas especiais em minha vida.

Quero agradecer a todos pelo apoio nesse tempo todo, principalmente nos momentos mais difíceis. Sem vcs eu não sei se chegaria até aqui e, se chegasse, tudo sera muito mais difícil. Obrigado também pela audiência do blog hehe.

Devo estar indo para o Brasil em breve. Ainda não tenho certeza da data, mas quando souber eu aviso. Espero reencontrar todo mundo e matar a saudade.

Por enquanto, um apertado abraço virtual! Até a próxima.

quinta-feira, abril 19, 2007

Um show


Terça-feira eu fui ver um jogo da NBA no Verizon Center, o ginásio aqui de Washington. Eu e Francisco combinamos e compramos os ingressos pela internet com 4 dias de antecedência. No dia do jogo, 3 h antes, nada dos tickets serem entregues pelo correio. E olha que pagamos mais de 40 dolares cada um. Liguei lá e, por sorte, consegui que eles arranjassem pra eu pegar os tickets na hora. E deu certo.

Chegando lá, do lado de fora do ginásio parecia que tinha bastante gente, mas como eu ia descobrir depois, lá dentro é muito grande e por isso não encheu. A organização era impressionante. Na parte interna, antes das arquibancadas, é cheio de lojinhas e lanchonetes; parece um shopping. Logo ao entrar, todo mundo ganhava uma camisa do Washington Wizards pra uniformizar a torcida. E não era camiseta vagabunda não, era boa, mas muito grande. Assim como num shopping, pra vc ir de um nível de arquibancada para outro, é tudo com escada rolante e elevador. Existem 4 pisos. O nosso era o último.


Em cada seção da arquibancada (tipo um grupo de umas 300 cadeiras), tem uma pessoa cuidando na entrada. As cadeiras são bem confortáveis e a visão é boa de qualquer lugar. La dentro é lotado de painéis de publicidade eletrônicos. Em cima da quadra mesmo tem um bagulho gigante pendurado com 4 telões e tudo quanto é placar eletetrônico com dados do jogo. Tem até dois balões (tipo zepelin) guiados por controle remoto que ficam voando pelo ginásio.

E o jogo na verdade nem é tão importante. Tudo que acontece ao redor, nos intervalos e tal é a parte mais bacana. Logo que os jogadores entram, as luzes se apagam e até fogos de artifício estouram. Tem narrador, tem mascote, tem música o tempo todo. Tem as cheerleaders (aquele bando de moças quase peladas dançando), tem bandinha, tem narrador e tem até jogo hehe.


(Clique play para ver o vídeo)

O jogo foi meio morno. Só no final que ficou ponto a ponto mas o Wizards acabou perdendo. Durante o jogo, fica tocando umas musiquinhas q tem a ver com os lances, por exemplo, incentivando o ataque ou fazendo a torcida gritar: defesa, defesa! O que eu achei mais legal foram as brincadeiras que eles fazem nos intervalos. Eles fazem enquetes no telão pro povo responder. Eles mostram a camera da dança, colocando uma musica bem animada e mostrando no telão alguém da torcida dançando. Aí o povo se emploga: teve um molequinho que deu um show e todo mundo adorou. Outra legal foi a camera do beijo: eles focalizam algum casal e dai o casal é meio obrigado a se beijar. E funciona direito, todo mundo q aparece se beija. Mas foi engraçado que eles mostraram um cara e uma mulher que não rolou beijo. E o cara fazia sinal de que não rolava. Daí a camera ia pra outro casal mas... voltava nos dois e nada beijo. E ficou nisso um tempão: os dois tavam roxos já hehe. Foi muito engraçado. E a torcida se diverte.

(camera do beijo)

Também nos intervalos eles montaram cama elástica pros caras pularem e uma outra pequena pra uns doidos virem correndo, dar umas cambalhotas no ar e enterrar na cesta. Bem legal. Mas não esqueçam, era um jogo de basquete. E como todo jogo é uma competição, no final quase deu briga na torcida. Bem do nosso lado, tinha uns 3 caras torcendo acintosamente pro Orlando. Daí, no final virou um bate boca mas acabou em nada. Se fosse no Brasil hehe, nem te conto.

(Dançarinas do É o Tchan, ops..., digo, cheerleaders animando a galera)

Pra sair do ginásio, nada de bagunça, nada de confusão. Tudo controlado, cheio de gente cuidando, indicando os caminhos. Muito organizado mesmo. Valeu a pena conhecer. Mas.... não chega nem perto da emoção de um jogo de futebol, especialmente comparado com quando eu fui ver o São Paulo no Morumbi. A propósito, o SP perdeu aquele jogo também. Será que eu sou meio pé-frio? hehehe

sábado, abril 07, 2007

Dedicado à pessoa mais especial do mundo

Olá! Estou passando rapidinho por aqui hoje por um motivo especial. Recebi uma foto que me faz sentir recompensado por esse quase um ano de blog. Não importa se a audiência do meu blog não é igual a de um Big Brother da vida; o que me importa mesmo é que a pessoa mais importante e especial bate ponto por aqui. Ninguém mais ninguém menos que minha querida vovó Zenaide.
Vejam só na foto que ela não está fingindo usar o computador. Repare que ela tá toda atenta lendo o quê? o quê? O meu blog hehe. Eu não podia ficar mais feliz ao ver essa foto! Já podia parar agora, aposentar meu blog: minha missão foi cumprida! Consegui, apsesar da distância física, me manter um pouco mais próximo da minha vózinha.

Mas não vou parar não. Faço questão de continuar tentando passar muitas alegrias pra ela nos meus posts. Não há motivo mais nobre do que este: tentar levar pra ela um pouquinho do que minha vida é hoje, pois se estou onde estou hoje, devo tudo a minha vó Zenaide assim como meu vô Paulo.

E é muito difícil agüentar a saudade que sinto dela. Não posso ver uma vózinha na rua que imediamente me lembro da MINHA vózinha. Ao ponto de, outro dia quando eu tava almoçando, eu ver uma vózinha baixinha, cabelos curtos, toda fofinha e lindinha que muito parecia com a Dona Zenaide (digo quase, porque a minha vó é incomparável, principalmente pra quem sabe como ela é LINDA interiormente). A vi, e na hora me bateu aquela saudade, aquele nó na garganta, aquele aperto no coração, foi impossível segurar as lágrimas. É impossível estar longe de uma pessoa tão maravilhosa e não sentir tantas saudades...

E pra não ficar apenas na saudade, aí vai mais uma foto. Essa foto é um sonho pra mim, um sonho que eu nunca vou parar de sonhar: eu e minha vózinha juntos. E sendo um sonho, eu poderia deitar no colo dela, fechar os olhos e imaginar como se voltando no tempo de quando era criança, nas infinitas vezes em que eu deitava no colo dela e sentia tamanha paz, segurança, carinho, amor....tudo de bom. Jamais vou deixar de sonhar esse sonho.
Obrigado vó, por tudo. Nunca terei como agradecer o suficiente por tudo que a senhora já fez por mim e nem terei palavras pra explicar o que a senhora representa na minha vida.

TE AMO VÓ!!!!!

sábado, março 31, 2007

Nos bastidores do poder

Morar na capital do país tem lá suas desvantagens e vantagens. Uma coisa ruim é que geralmente a cidade é o foco de todas as atenções (inclusive terrorista), ainda mais em se tratando de EUA. Vantagem (será?) é que tudo que é político importante do mundo passa por aqui. Ok, pode não ser vantagem nenhuma pra mim, mas existe todo um aparato, um cerimonial, e essas coisas eu acho curiosas.

Da primeira vez que eu vim pra cá, por coincidência eu testemunhei a saída do primeiro ministro iraquiano. Foi um esquema bem rigoroso em termos de segurança e tal. Carros e mais carros e mais motos de polícia; ruas fechadas e um monte de curiosos observado. Na hora eu saquei minha camera e gravei o video abaixo, vejam só.



Pois é, ontem quem veio pra cá foi o presidente brasileiro, Lula barbudo. Eu sabendo disso e sabendo que ele ia ficar na casa de hóspedes que o Bush oferece, peguei minha camera e me mandei de metro pra lá. A Blair House, onde ele ia ficar fica praticamente de frente pra Casa Branca, e estava com uma bandeira brasileira. Quem sabe eu viria de perto o "Brazilian leader", como eles falam aqui. Imaginei que ia estar cheio de brasileiros lá, do jeito que brasileiro é curioso e tem e tudo canto. Pra minha surpresa, eu era o único haha. Sem contar os jornalistas e seguranças (poucos).

Cheguei lá mais ou menos na hora divulgada, sem prever que, como bom brasileiro, o Lula ia atrasar 1 h. E nesse meio tempo, eu fiquei enrolando por lá. Tirando umas fotos da Casa Branca, outras da Blair House, etc. Os policiais americanos que estavam por lá (não mais que uns 10), obviamente que acharam estranho, e vieram puxar um papo comigo. O papo foi de boa, mas eu percebi q o cara tava quase que me interrogando (ele não conseguia disfarçar direito). Perguntando coisasd do tipo: vc está esperando alguém, onde vc mora, o que vc faz. Mas, Ok, fiquei batendo papo com ele por um bom tempo. Deu até pra falar sobre o Brasil, sobre robótica, etc.

Finalmente a comitiva lulística chegou. Eram uns 8 carros eu acho, e eles vieram pela rua da Casa Branca que, pra quem não sabe, é fechada para o trânsito. Nisso eu disparei minha camera e fui andando até a Blair House. Como eu tava meio longe falando com o guarda e eles passaram rápido, o resultado foi que o filme ficou bem ruim e eu só vi o Lula de costas enquanto ele entrava rapidamente na casa. No video da pra ver o guarda que conversou comigo mandando um sujeito lá ir andar na calçada; depois que os carros param, pra saber quem é o presidente, basta reparar no momento que os flashs dos fotógrafos disparam.



Ok, eu sei que meu plano não deu muito certo até então. Entretanto, o melhor estava por vir. Assim como os jornalistas, eu fiquei de frente pra casa esperando ver se o homem saía pra comer um McDonalds ou pra visitar a Casa Branca. Eu etava a uns 30 metros e eles a uns 5m. Nisso, vários turistas passavam por ali e não entendiam o que acontecia. Um deles eu ouvi dizer para os outros com toda a sabedoria: naquela casas é a embaixada do Brasil! Huauhahuauha, po nada a ver. Aí um outro grupo veio me perguntar o que era. Eu expliquei que era o presidente brasileiro que tinha acabado de chegar, e tal e tal. Daí a turma falou: ah, legal, então agora tira uma foto com a gente que vc tá famoso hehe. Acabei até pedindo pra tirarem uma com minha camera.


Nisso, a equipe da Globo veio exatamente pro lado que eu tava e armou os acessórios deles pra gravar uma reportagem sobre a viagem do Lula. O repórter é um que tá sempre em Washington, Luis Fernando não sei o que. Eles ficaram a uns 5 metros de mim. Pra quê, gravei tudo eehhe. Pensei: vou botar no ar antes que a Globo hehe. Sei que o cara treinou umas 2, 3 vezes e gravou mais umas 3 ou 4 vezes. Vira e mexe passava um carro da polícia por perto e atrapalhava a filmagem deles. Depois do serviço feito, guardaram as coisas e saíram fazendo piada, falando um monte de besteira. Vejam só a minha filmagem da filmagem deles.



Depois, como o Lula não deu as caras mais, eu vazei embora. Hoje tentei acompanhar na TV sobre a reunião do Bush com o Lula, mas pouco consegui. Isso porque pra eles não tinha importância essa reunião. Tanto é que na hora da entrevista coletiva, mostrou o Bush falando ao vivo. Quando o Lula abriu a boca, mudaram o assunto, foram pra outras notícias e tchau.

E falando em tchau.... até a próxima visita do Lula, ou o próximo post.

terça-feira, março 27, 2007

Semi-verão

Após vários meses de muito frio e vários posts no meu blog só falando de neve hehe, finalmente parece que o calor chegou. Calor, eu digo, 20ºC que não é lá muita coisa em termos de Brasil, mas aqui é calor sim. Acho que a gente acostuma tanto com tanto frio que quando esquenta um pouquinho já dá uma sensação daquele calorão.


E o mais legal é a consequência desse clima. As pessoas saem às ruas, bares, shopping, etc. aos montes. Eu diria que é parecido com aquela sensação de quando chega o verão no Brasil. Mas não é só isso, eu vou mais longe: dá impressão que é mais gostoso que no Brasil até. Sem desmerecer lugar nenhum e sem querer americanizar. A explicação, eu acho, é porque o frio é tão frio e as pessoas se escondem tanto (dá impressão que hibernam) que quando o clima muda, o impacto é muito maior. No Brasil é ótimo, é claro (e nem se compara), mas lá não tem uma transição tão marcante quanto aqui. A transição é mais suave.


De qualquer jeito, estou divagando pra poder contar o que aconteceu hoje. Eu estava trabalhando em casa quando uma das minha ferramentas de trabalho pifou: a internet. Pela primeira vez fiquei sem net por mais de horas. Como eu dependia de vários contatos por email e online sobre uns projetos, uni o últil ao agradável. Juntei meu laptop e fui pra rua, ou melhor, pra Starbucks (cafeteria) a uma quadra de casa. Lá tem café e também internet. Peguei um cappuccino, sentei, abri meu laptop e quando ia começar a trabalhar, vem o cara me avisar que eles estavam fechando. Tive que cair fora.


Eu já estava sentindo aquele clima diferente na rua. Estava cheio de gente correndo, passeando e, um ou outro, tentando trabalhar hehe. Então peguei meu cappuccino e meu laptop e fui parar numas mesinhas que tem na calçada, na frente dum shoppinzinho, perto do metro. É isso mesmo, no meio da rua. Simplesmente liguei o computador e numa rápida procura já achei uma internet wireless dando mole pelos ares. E pronto, estava eu curtindo o calor e o clima de quase verão, enquanto usava a net e trabalhava de leve é claro.


Só pra dar uma idéia do contraste, olhem aí a foto, a 1 mês e meio atrás, da mesinha que eu fiz de escritório hoje. Incrível não? Uma montanha de neve! E agora um ambiente super agradável. Gostei da idéia, acho que vou começar a trabalhar na rua hahaha.


Enquanto eu estava lá, várias pessoas se sentaram nas cadeiras vizinhas. Todo tipo de gente, todo mundo curtindo o semi-verão. No final, uma cena engraçada. Como são as coisas não? Um casal de velhinhos, ela já até de muleta e ele de fone de ouvido, sentou na mesa do lado com umas sacolas. Aí papo vai, papo vem, a vozinha tirou um potão de sorvete da sacola, abriu e com a tampa improvisada de colher, mandou ver no sorvete hehe. Agora, esqueça o que eu contei e imainge dois velhinhos sentados numa praça. Duvido que alguém pensaria nessa situação. Como as coisas mudam. E, pra completar, o tiozinho veio pedir pra mim se ele podia checar o e-mail dele. Hahaha, tô brincando, mas era só o que faltava hehe.


Mudando de assunto, esse clima bacana que chegou trouxe junto algumas grandes novidades pra mim. As coisas estão muito recentes ainda e falta bastante pras novidades se concretizarem. Por isso vou esperar mais um pouco antes de contar. Enquanto isso vou trabalhando bastante e, agora, curtindo esse clima que eu estava sentindo falta. E que venha o verão!!!!


Um grande abraço a todos!

sexta-feira, março 16, 2007

Workaholic


Ufa!!! O deadline do CEC 2007 foi adiado. Traduzindo: a data limite para submissão de artigos para a Conferência de Computação Evolutiva, em Singapura, foi adiada. Pra falar a verdade não sei se a interjeição certa é ufa mesmo ou puta que p....! Acontece que eu venho trabalhando igual um louco em cima desse artigo e, pra completar, tive que virar umas 3 ou 4 noites seguidas pra conseguir fechá-lo em tempo de meus co-autores revisarem.

Realmente, como disse meu irmão, foi um esquema workaholic. Mas é incrível, porque quando parei e me lembrei de todas as outras vezes que eu submeti artigos, foram todas iguais. Várias madrugadas trabalhando pra chegar no dia D e o treco adiar. Ou seja, a gente sempre se mata e a o prazo sempre adia. Por que será que a gente nunca aprende?


Ok, dessa vez eu exagerei um pouquinho, fazendo questão de só ir dormir quando o dia clareava. Mas dessa vez eu estava correndo contra o tempo! Bom... nas outras também hehe. De qualquer forma passou e agora prometo que só vou repetir isso de novo na próxima...... submissão! Ou seja, daqui a duas semanas (novo prazo do CEC) ehehe. Que nada, antes que meu pai e minha mãe fiquem loucos com isso, e minha vó preocupada, eu garanto que vou terminar tudo com antecedência.

Tanto esforço apenas pra fazer um robô seguir pessoas pelo hospital. Será tão difícil pra ele aprender? É... parece que sim. Nos piores momentos eu tive vontade de tacar ele na parede, e, por vezes, meu laptop. Acho que não ia ser um bom negócio. Acho também que esse negócio de trabalhar demais não me fez bem hehe.



Depois disso tudo, eu não podia colocar outras fotos que não dele, o bendito robô. Nas fotos, aquilo que eu tenho na mão é uma tag (tipo um crachá rádio-transmissor) que manda sinal pra um sistema de localização interno do hospital (tipo um GPS). Assim podemos saber onde está qualquer uma dessas tags a qualquer momento e, então, mandar o robô atrás. É mas eu não to mais a fim de falar disso. Aliás, CHEGA DE ESCREVER SOBRE ISSO!!!

Bom, pelo menos agora, depois de várias longas sessões de desenhos animados para forçar o cérebro a não pensar nada de útil, eu tô legal. Só tem um problema: fiquei com preguiça de trabalhar e vontade de ver mais desenho hehe. Pato Donald é bom d+++. Tanto que vou até encerrar com um desenho dele. Um desenho proibido por sinal. Proibido, polêmico, mas muito engraçado. Ignorem as mensagens políticas e a baixa qualidade. Vejam só:

sexta-feira, março 09, 2007

Depois de um longo tempo....

Oi pessoal, decidi que enquanto não parar de fazer frio eu não escrevo mais hehe.To brincando, é que to muiiiiiito ocupado mesmo ultimamente. Trabalho, trabalho e... médico de vez em quando.

Semana passada fui num dentista. Consultório bem simples e meio brega (reglógio de parede onde as horas são marcadas por dentes de verdade!), cara meio doidão, mas gostei um monte. Muito melhor do que a dinheirista anterior. Não toco no assunto cobrança e ainda por cima explicou tim tim por tim tim de tudo que ele tava fazendo, o que tava acontecendo, deu dicas etc. Muito bacana.

Hoje fui na oftalmologista, depois de anos hehe. E foi engraçado por que descobri que eles não evoluiram em nada em termos de tecnologia. As mesmas máquinas de sempre, tudo manual, letrinha na parede, gotinhas nos olhos e por aí vai. Resultado, meu antigo óculos ta meio defasado e preciso de um novo. Nada sério d+. Voltando pro lab (lembrem-se que pra abrir a porta temos que olhar num escaner de iris), não consegui abrir a porta. O bagulho não reconheceu meus olhos porque as pupilas estavam muito dilatadas. Alguém teve que abrir pra mim.

Mesmo nessa condição, continuei trabalhando pois estou correndo contra o tempo. Fui sair do hospital 10 da noite. Peguei o busão e do ponto até em casa são umas 4 quadras. Pois na minha frente ia andando um sujeito fumando e soltando aquela fumaça nojenta. E eu sendo obrigado a respirar aquilo. Fui diminuindo o passo pra ficar longe mas, no caminho, tem uns 3 ou 4 barzinhos. E, como é proibido fumar dentro, todos os fumantes ficam na porta igual um bando de chaminés. Ou seja, fui obrigado a fumar por tabela. E aí o imbecil que ia na frente fez o inacreditável. Na esquina da minha casa ele parou de fumar, é claro e, exatamente do lado de uma lixeira, sabe onde o cara joga o cigarro dele? No chão! Putz..... melhor nem falar nada viu.


Bom, depois de tudo isso eu vou é dormir.
Até a próxima.

PS: Eu não abandonei meu blog não, estou apenas com problemas temporais.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Quanta neve! Quanto frio!


Essa semana o frio tá pegando pesado. Tem feito temperaturas de 0ºC a -15ºC. Congelante, as mãos chegam a doer. E junto com o frio veio a neve e, embora neve seja bonito, gera um caos nas cidades, no trânsito, em tudo. Ainda mais quando é tempestade de neve. Essa semana, na terça e quarta, a previsão do tempo informou que uma delas vinha forte pra cá. Imediatamente todo mundo já começa a se preparar, as lojas fecham mais cedo e abrem mais tarde, as pessoas compram produtos especiais pra jogar na neve e ela derreter mais rápido e, é lógico, a TV fica o tempo todo dando alertas.

(Isso é um carro coberto pela neve)

Parece que não, mas a coisa é séria mesmo. As ruas ficam super lisas, causando um monte de acidentes. Os encanamentos congelam e estragam, deixando todo mundo sem água. E as árvores congeladas, acabam caindo sobre os cabos de energia, botando todo mundo no escuro. É coisa feia mesmo. Ainda bem que aqui só ficou na neve mesmo, nada de estragos maiores.

(Calçada da avenida principal)

Mas eu nunca vi tanta neve na minha vida (até parece que conhece neve a anos hehe). Saindo nas ruas, mesmo dois dias depois da nevasca, existem montanhas de 1/2 metro a 1 metro de altura em certos lugares. As ruas mais secundárias estão ainda cobertas de neve, uma neve suja que fica parecendo areia. Grande parte das calçadas só tem um triozinho, que mal cabem duas pessoas. E em geral é super liso, um quiabo. Outra detalhe engraçado é que a neve é maciazinha, bem leve, quando ela acaba de cair. Uns dias depois, vira pedra de gelo, pedra mesmo! Aí só essas camionetes com aquela pá especial pra tirar a neve.

(Garagem do meu prédio, já limpa pela "snowplow")

E como eu já tinha dito antes, frio combina com cama quente, macia, CHEIA! Pois é, meu remendo ficou meia-boca. Eu já desconfiava que minha fita vaga-bunda não ia segurar o furo por muito tempo. Resultado: todas as noites, antes de dormir, eu tenho que ligar a furadeira, ops, bomba de ar e dar uma enchida na minha cama. Até que não murcha muito durante a noite, mas afunda um pouco. De qualquer jeito, do chão não passa hehe. Vou levando, quer dizer, dormindo assim mesmo. E falando em dormir, advinhem o que vou fazer agora????? No próximo post eu conto ehehe. See you!!!!

(Rua em frente ao meu prédio)