Olá pessoal. Meus dias andam meio corriqueiros e como acredito que ninguém tá interessado em histórias repetidas, não tô escrevendo muito. Corriqueiro que eu digo é assim: hospital-casa-hospital-casa-hospital. Aliás de tanto hospital na minha vida, uma hora eu tinha que acabar parando lá como paciente não é mesmo. Mas, "calma, calma, não criemos pânico!". Tá tudo bem comigo, só estou aproveitando pra fazer uns checkups agora que tenho um plano de saúde novo.
Bom, meu inglês já é meia-boca pras coisas normais, imaginem pra falar com médico. Como é melhor prevenir do que remediar, eu, sempre antes de ir ao médio, dou uma estudadinha de leve no dicionário mágico da minha mãe que tem os termos mais importantes pra cada tema.
Outro dia fui na dentista e tive que aprender palavras do tipo gum (gengiva), filing (obturação), braces (aparelho).... Já pra ir no médico aprendi stools (algo do tipo excrementos), bleeding (sangramento) e descobri que eles chamam azia de heartburn (algo como queimação no coração). Quando vi isso, fiquei orgulhoso de como a medicina portuguesa é avançada, pelo menos se compara à inglesa. Pô, que que o coração tem a ver? A queimação é no estômago (que chama stomach). Mas tudo bem, da próxima vez eu procuro um médico lusitano. Aliás, estou falando tanto de azia porque estou tendo um pouco há agum tempo. A causa, é claro, é essa comida gordurenta apimentada desses americanos. Foi só minha mãe chegar e fazer uma comidinha brasileira caseira que já fiquei melhor.
Bom, mas voltando à medicina, sinceramente, estou decepcionado. Olha, tem fila, tem espera de semanas e o atendimento não é mito melhor que no Brasil não. Mas a pior parte é que eles são muito dinheiristas. Vc não faz uma consulta ou um exame, sem antes preencher um monte de papelada e termo de responsabilidade garantindo que vc vai pagar. É brincadeira! Na dentista eu fiquei mais tempo preenchendo formulários toscos do que sendo atendido. É, acho que as definições de 1o mundo, 3o mundo... essas coisas tem que ser revistas! A coisa é mais nebulosa do que se imagina.
Mas nem tudo está perdido, pois, por mais incrível que pareça, existem pessoas (ou melhor, uma pessoa) desenvolvendo robôs (um só por enquanto) para resolver e revolucionar a área médica. Extraordinário não é? hehehe É sim, na teoria, porque na prática o danadinho ainda não tá ajudando muito não, pelo contrário. Digo isso porque estou testando o robô no hospital. E ele tem se comportado bem bonitinho, faz as coisas direitinho... quando tá tudo meio vazio, corredores largos. Aparece gente andando, já complica um pouco.
Só pra dar uma idéia, hoje o robô endoidou duas vezes. Em uma, deu uma porrada na parede. Em outra, ficou brigando com uma mesa, enroscado na perna dela. Sem contar quando ele atrapalha os enfermeiros, se enfiando na frente da maca com paciente e tudo, bloqueando o caminho das cadeiras de roda, etc. Só espero que ele nunca derrube ninguém da maca nem acerte a canela de algum cadeirante ehehe.
Ele parece criança, tem que ter sempre um adulto por perto cuidando. Vejam só, essas coisas todas erradas que eu contei, ele aprontou andando sozinho pelo hospital, eu tava só na sala de controle. Mas também igual criança, ele vai aprendendo e tem um sonho, de quando crescer, virar um robô enfermeiro!
Eu vou ficando por aqui, louco pra deitar na minha cama e dormir, seja com sonho ou sem sonho. Boa noite!
Bom, meu inglês já é meia-boca pras coisas normais, imaginem pra falar com médico. Como é melhor prevenir do que remediar, eu, sempre antes de ir ao médio, dou uma estudadinha de leve no dicionário mágico da minha mãe que tem os termos mais importantes pra cada tema.
Outro dia fui na dentista e tive que aprender palavras do tipo gum (gengiva), filing (obturação), braces (aparelho).... Já pra ir no médico aprendi stools (algo do tipo excrementos), bleeding (sangramento) e descobri que eles chamam azia de heartburn (algo como queimação no coração). Quando vi isso, fiquei orgulhoso de como a medicina portuguesa é avançada, pelo menos se compara à inglesa. Pô, que que o coração tem a ver? A queimação é no estômago (que chama stomach). Mas tudo bem, da próxima vez eu procuro um médico lusitano. Aliás, estou falando tanto de azia porque estou tendo um pouco há agum tempo. A causa, é claro, é essa comida gordurenta apimentada desses americanos. Foi só minha mãe chegar e fazer uma comidinha brasileira caseira que já fiquei melhor.
Bom, mas voltando à medicina, sinceramente, estou decepcionado. Olha, tem fila, tem espera de semanas e o atendimento não é mito melhor que no Brasil não. Mas a pior parte é que eles são muito dinheiristas. Vc não faz uma consulta ou um exame, sem antes preencher um monte de papelada e termo de responsabilidade garantindo que vc vai pagar. É brincadeira! Na dentista eu fiquei mais tempo preenchendo formulários toscos do que sendo atendido. É, acho que as definições de 1o mundo, 3o mundo... essas coisas tem que ser revistas! A coisa é mais nebulosa do que se imagina.
Mas nem tudo está perdido, pois, por mais incrível que pareça, existem pessoas (ou melhor, uma pessoa) desenvolvendo robôs (um só por enquanto) para resolver e revolucionar a área médica. Extraordinário não é? hehehe É sim, na teoria, porque na prática o danadinho ainda não tá ajudando muito não, pelo contrário. Digo isso porque estou testando o robô no hospital. E ele tem se comportado bem bonitinho, faz as coisas direitinho... quando tá tudo meio vazio, corredores largos. Aparece gente andando, já complica um pouco.
Só pra dar uma idéia, hoje o robô endoidou duas vezes. Em uma, deu uma porrada na parede. Em outra, ficou brigando com uma mesa, enroscado na perna dela. Sem contar quando ele atrapalha os enfermeiros, se enfiando na frente da maca com paciente e tudo, bloqueando o caminho das cadeiras de roda, etc. Só espero que ele nunca derrube ninguém da maca nem acerte a canela de algum cadeirante ehehe.
Ele parece criança, tem que ter sempre um adulto por perto cuidando. Vejam só, essas coisas todas erradas que eu contei, ele aprontou andando sozinho pelo hospital, eu tava só na sala de controle. Mas também igual criança, ele vai aprendendo e tem um sonho, de quando crescer, virar um robô enfermeiro!
Eu vou ficando por aqui, louco pra deitar na minha cama e dormir, seja com sonho ou sem sonho. Boa noite!
Um comentário:
É isso aí Renato! Precisamos rever esse conceito de 1º Mundo. Quando saímos do Brasil vemos como o nosso País é bom. Já estou com novo título de eleitor e nova carteira de habilitação. Aqui no Brasil as coisas funcionam. Um BIG abraço para você e a minha prima "americana".
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