terça-feira, julho 25, 2006

Domingo, último passeio em Vancouver, um show!

No domingo, dormimos bastante pra recuperar do cansaço do dia anterior. Antes do almoço o Guilherme foi atrás de umas coisas pra comprar, souvernir e tal. Eu nem comprei nada de lembrança já que não ia voltar pro Brasil mesmo. Depois almoçamos no restaurante persa de novo e vimos mais alguns daqueles casais pela rua. Tava um calor danado.

O hotel estava um caos. Muita gente indo embora e outras chegando. Mesmo assim fomos lá acertar a conta pois eu ia sair na madrugada da segunda. Logo depois, por volta das 4 da tarde, fomos eu e o Guilherme pra conhecer as praias de Vancouver, bem perto do hotel. É, lá tem praia sim, embora seja mais famoso o frio rigoroso do inverno.

Chegando na praia, foi meio decepcionante. Praia de canadense é um negócio estranho. Não tem onda direito, a água é meio suja de algas e tem mais barco e lancha do que gente. Na areia, que mais parece uma serragem, tem troncos de árvore, toras mesmo, espalhadas por todo lado. Daí as pessoas ficam lá encostadas nas toras e tal. Vai ver que no inverno as toras viram casa de castor, sei lá. Do lado de cima da faixa de areia, existe um gramado bonito, com sombras e tal. Tem mais gente na grama que na areia.





Da praia que estavamos, dava pra ver o Stanley Park. Um parque famoso e muito grande que não tinhamos visitado ainda. Como a praia não deu muita graça, resolvemos ir conhecer o parque. E foi a melhor decisão. No caminho para o parque, fomos beirando o mar. E eis que surgiram outras praias, no mesmo estilo, mas lotadas de gente. Aí sim começou ficar mais com cara de praia. E tinha muito brasileiro por lá também. Continuamos caminhando pela pista que fica ao redor de todo o parque. Essa pista, por sinal, é dividida em uma lado pra pedestres e outro pra bicicleta e patins.

Piscina gigante.

E a cada tanto que andavamos, o passeio ia ficando mais bonito. Descobrimos uma piscina gigante na beira do mar (para 3000 pessoas) e vimos umas paisagens lindas. É claro, tiramos fotos e mais fotos. E o parque estava lotado, cheio de gente caminhando, de bike, etc. Esse parque é legal por que tem praia, parque, mato, piscina tudo junto. Tem pra todos os gostos. E é gigante, só de andar por fora dele já quase morremos embaixo daquele sol.

Visão do penhasco do parque, mar e o continente ao fundo.

Mas ainda tinha coisa bacanas por vir. A gente sabia que tinha uma ponte famosa do parque pro outro lado do continente. Mas enquanto andavamos, só viamos uma ponte mixuruca, pequena, lá na frente, bemmmm longe. Aí estavamos achando ruim, pois a pontinha era bem meia boca e muiiiiito longe. Quer dizer... iamos ter que andar um monte pra ver aquela porcaria de ponte? Mas eis que depois de umas curvas da pista, surgiu na nossa frente uma ponte gigante, suspensa, alta (infelizmente pintada de verde). Po, legal. Essa ponte sim valia a pena e ainda por cima era bem mais perto hehe. Acontece que a pontinha que viamos antes, era do outro lado do continente e a pontona estava escondida atrás das penhascos do parque.

A ponte suspensa.

Continuamos caminhando, já meio cansados, e quando estavamos proximos da ponte mais uma surpresa: do nada, surge um navio gigantesco, espetacular passando embaixo da ponte e ali pertinho da gente. Era um daqueles navios de cruzeiro, cheio de gente e com som e festa rolando. Poxa, na hora corremos e tiramos fotos. E ele foi embora pra alto mar. Daí um pouco, surpresa! Outro navio daqueles. E assim aconteceu com mais 2 navios. Um mais sensacional do que o outro. Eu contei pelo menos uns 15 andares em um dos navios. Um show. Demos sorte mais uma vez com o horário: coincidiu de pegarmos a saída dos navios de cruzeiro e bem embaixo da ponte suspensa. Mas deu uma vontade de fazer um cruzeiro hehehe. Um dia eu vou!!!!

O navio passando embaixo da ponte.


Tiramos mais uma fotos da ponte mas acabou a bateria da camera do Guilherme. Aí continuamos caminhando pelo lado oposto do parque, onde fazia sombra. Vimos vários hidro-aviões pousando e decolando no canal do porto. Lá eles usam muito esse tipo de avião. Aí quando eram umas 7 da noite (tava bem claro ainda) resolvemos cortar por dentro do parque pra voltar pro hotel. Já estavamos com as pernas doendo e acabamos não dando o resto da volta no parque. Ainda tivemos que andar mais uns 40 minutos até o hotel. No total acho que andamos uns 10 Km. Das 4 as 8 da noite. Mas valeu a pena mesmo. Foi muito bonito. E pensar que só iamos na praia..... Depois de conhecer o parque, a cidade subiu exponencialmente no meu conceito. Entrou até na lista de cidades que eu moraria hehe.

À noite fomos no quarto do Fernando e da Cynthia nos despedir. Batemos um papo e o Fernando até me agradeceu por que o São Paulo ganhou da Ponte Preta hehe. Depois fomos jantar e finalmente arrumar as malas pra viagem de volta. Foi mais um dia inesquecível em Vancouver.

5 comentários:

Anônimo disse...

Diz a lenda que o Canadá é o primeiro país em qualidade de vida no mundo... Vai saber né... Abração

Anônimo disse...

Diz a lenda que o Canadá é o primeiro país em qualidade de vida no mundo... Vai saber né... Abração

Anônimo disse...

Nooossa! A praia gigante lah eh identica a Matinhos! :)

Vc acabou de colocar Vancouver na minha lista de prioridades...

Primo chique eh outra coisa neh?

Bjo.

Anônimo disse...

Bela viagem a sua. Parabéns pelas apresentações no congresso. Mais essa tal de Vancouver é muito parecida com uma cidade de SP, onde tudo é grande...Itu.. hehehe. Imagens lindissimas. Bjos.

Anônimo disse...

É o mundo é grande mesmo, não dá pra fechar as janelas e ficar vivendo num mundinho pequeno, pois tem muitas coisas pra serem vistas e vividas que transformam totalmente nossos mais arraigados preconceitos. Beijo enorme!